Bio
Andréa Mascarenhas é pesquisadora, professora na Universidade do Estado da Bahia, doutora em Comunicação e Semiótica – PUC-SP, mestre em Literatura e Diversidade Cultural – UEFS/BA e Especialista em Letras (UEFS/BA). Edita o Blog literário “..Arquivos.. impertinentes” . Participa do Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia – com verbete biobibliográfico (2015). Publicou textos poéticos em Revistas Literárias nacionais e internacionais. Também tem poemas publicados no Jornal Fuxico e no Latitudes Latinas, site ligado ao Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, da Universidade Federal da Bahia. Pela Pastelaria Studio (Portugal) participou de três antologias literárias . Pela Editora Pragmatha (Brasil) participou do Caderno Literário n. 66 e da Antologia Sou Poeta, Com Orgulho 2 (2015).
Produção Literária
[..nunca se puede olvidar de la calle..]
teu cheiro de manhã me acorda por dentro . já são horas de embevecer . de crepúsculos insones apreendo lembranças tolas . estados de ser tão vagos como asas que supomos possíveis . não tenho tarde como ponteiro . ameaço teus segundos contados . meu tempo é casado com já velhas madrugadas . por la calle un tango se nos recuerda e valsamos (…) porque é noite sem calma e chama . à luz das horas abortadas um pedinte nos desarma e só tem o tesouro do olhar e nos fuzila . nossa cota de lirismos mal arrumados ainda alimenta vísceras arruinadas no alento de repartição . nossa pobre segurança nos transforma em plebe rasa . prefiro o chão rasgado de tuas certezas a meus pensamentos uma hora adiantados . quero-te, mesmo com lógica comprada pronta, ainda que apites à contramão teu cheiro de distância e teu senso de perfeição alheia . o risco é amanhecer .
Publicações
- Verbete biobibliográfico (Círculo de Estudo, Pensamento e Ação), 2015;
- Resenha sobre o livro A Coleguinha (Respel), 2001 ;
- RevistA; Eu-lírica; em: Sou poeta, com orgulho (Pragmatha), 2015 – poesias;
- Sons de impossível; Perfumaria; em: coletânea Som de Poetas, 2015 - poesias;
- [atriz]; [de Orfeu];[an.águas]; [car.ess.ência]; em: Revista Mallarmargens, 2015 – poesias;
- [..nunca se puede olvidar de la calle..]; [fruir de amanhã]; [rasgo de envelhecer]; em: Latitudes Latinas, 2015 – poesias;
- [em ti, passar e trovar]; [não preciso]; em: Elipse - Revista literária galego-portuguesa, 2015 – poesias;
- [MOÇO À JANELA]; [ESPECTROS CARNAIS]; em: Revista Desassossego, 2015 – poesias;
- Água furtada; Casca; Inocência; [prezada desarmonia]; [ filosofia em amarelo ]; em: Revista Subversa, 2015 – poesias;
- Chuva e eu; em: Caderno Literário Pragmatha, 2015;
- [carta perdida pra ontens]; [parcas brisas]; [paZciência]; em: Revista dEsEnrEdoS, 2015 – poesias;
- [amarelo cais]; em: Coletânea Ei-los que Partem, 2015;
- [en.sina]; [rar’efeito]; em: Revista Literária Varal do Brasil, 2015 - poesias;
- Procur ação; em: Revista Cultural Artpoesia I, 2012 – poesia;
- Viagens imaginárias através da literatura de cordel: memórias do antigo mundo ibérico; em: Revista Outros Sertões, 2008;
- Registros de imaginário: caminhos críticos e leituras (EDUSP), 2008;
- Posfácio ao livro. Conceição do Coité, 2004;
- Arquivos da Oralidade: matrizes, matizes e misturas culturais (Gráfica da Universidade Estadual de Feira de Santana), 2002 – Resumo;
- Imaginação duplicada; em: Jornal Multicampi da UNEB, 1998 – conto.