Athylla Borborema

Teixeira de Freitas, minha bela cidade
Quando estou longe, sinto saudade
Cresces veloz e cheia de prosperidade
Teixeira, tu já foste vila
Hoje tu tens tua própria vida

Cachoeiras e rios, bosques e florestas
Foram grandes os obstáculos
As subidas e descidas te deixaram plana por cálculo
Teus desbravadores percorreram retas e tu
os apoiaste nas curvas
E por eles ,Teixeira, tu celebras a alegria de chegar
ao teu destino projetado
Nossa saudade e a nossa esperança de um
reencontro festejado

Aos que, por vários motivos, nos deixaram,
seguindo outros caminhos
O nosso agradecimento a todos aqueles
Mesmo de fora e sempre presentes
Nos quiseram bem e nos apoiaram nos bons
e nos maus momentos

Dividam conosco os méritos desta conquista progressista
Teixeira também pertence a vocês e a todo otimista
Dos teus olhos guardo horizontes
Curvas, retas e fontes
Guardo também das festas suas glórias
O canto alegre das suas horas

Quando estou longe, preservo tudo em sonho
Dos teus olhos os festivais
Da festa da cidade
A festa da melancia
Das primaveras as alegorias

Teixeira, minha vida
Tu és um país
Cheia de bairros desconhecidos
Avenidas infinitas
Ruas sem saídas onde me perco a te procurar

Sei que te escondes de mim
Por isso decidi te deixar livre
Para crescer e desenvolver
E sobre ti me envolver
E na tua pujança te descrever
Teixeira, tu és a minha companhia
E a mais progressista da Bahia